Limites para a imersão no personagem.

Tem gente que chama RPG como jogo de maluco, mas tem maluco que dá motivo para isso.
O jogo acaba, o maluco está no ônibus voltando para casa, mas continua se comportando como se fosse o personagem, com falas e gestos.
A parte mais divertida do RPG é a imersão no personagem, viver a vida de outra pessoa, MAS, carregar isso para fora do jogo é coisa de doente mental, pessoa com carência, a um passo de ficar sozinho no quarto chorando ao som de música emocore.
Brincar como o personagem entre os amigos fora do jogo (amigos que TAMBÉM jogam, que fique bem claro) é muito divertido, mas levar o personagem para outro contexto, é pedir para ser chamado de nerd maluco jogador de jogo do satanás.

Quer vergonha social maior do que levar a sério namoro de personagem virtual?
O pessoal do "The Guild" fala disso com muita autoridade nessa palestra feita no YMCA de San Francisco, em janeiro de 2010:



Fica dormindo nas aulas de Inglês? Procure o menuzinho do youtube (no canto inferior direito) e em CC, selecione a legenda em Português, seu burro.

Lembrou do "The Guild"? Não conhece? Clica no marcador aí embaixo e procure o outro post do IRPG onde o Gélatz recomenda a série.

Comentários

  1. Dei uma olhada em alguns videos no youtube quando vocês recomendaram, e é bem legal mesmo.

    "Do you wanna date my avatar" foi só um clip que eles fizeram, mas eles também fazem um seriado que vale a pena conferir.

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  2. Aguardem... na próxima semana teremos uma surpresa pra vcs!!!

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