Eu não sei o que fazer com Dóris. Ela era apenas um personagem secundário, aliás, nem isso, era a auxiliar de um personagem secundário, uma figurante, nem nome deveria ter, mas acabou ganhando não só o nome como várias cenas. Suas cenas aliás, pouco tinham a ver com o protagonista, ela era apenas a secretária do presidente da empresa que fabricou o androide. Ela teve apenas umas duas interações com o protagonista, apenas umas situações cômicas cotidianas, nem sei porque eu insisti em continuar criando situações que mostrassem o dia a dia dela. Ela é jovem, não sabe o que fazer com seus sentimentos, tem uma pequena crise com seus pais, é dedicada... nada que interfira na trama. Foi irresistível, entre as ações centrais da trama, naquelas situações que só tinham a função de reforçar o realismo do cenário, apareciam as cenas com a Dóris, eu nem me dava conta que ela estava aparecendo tanto, mas agora, com o final chegando, eu não sei o que fazer com ela. Por se tratar de uma obra d