Distopia Democrática

Ideia para um jogo de conspiração moderna:

Os personagens são jovens, vivendo em um país subdesenvolvido em todos os aspectos, porém, esse país tem um procedimento tecnológico muito avançado que é invejado em vários países do mundo: suas eleições informatizadas.
Nos outros países democráticos, as eleições são feitas utilizando cédulas de papel, e os eleitores precisam escrever suas opções, ou então, fazer furinhos nas lacunas de cada candidato, um procedimento demorado que leva ainda mais tempo para ser contabilizado. Os resultados só chegam depois de dias.
Já nesse pais subdesenvolvido existe uma espécie de urna eletrônica, em que os eleitores digitam o código dos seus candidatos, e assim que as eleições são encerradas, essas urnas enviam seus resultados para uma central, e o resultado é conhecido poucas horas após o término das votações.

Após uma noite de jogatina online, eles discutem com gringos que perderam deles em um campeonato virtual, a conversa parte para desqualificar o país de cada um, e quando já estavam perdendo de lavada a discussão, os jogadores levantam o fato da urna eletrônica deles ser a mais eficiente do mundo.
Os gringos caem na gargalhada, falando de várias fraudes que eram feitas nesse sistema de votação, os personagens dos jogadores desconfiam, mas os gringos mostram vários sites de notícia sobre o assunto.
Para a surpresa dos jogadores, eles ficam sabendo que funcionários do governo brasileiro tentaram vender o sistema para outros países, o mundo inteiro já sabia da tal urna eletrônica, mas todos rejeitavam a sua utilização por conta dos vários e óbvios meios de fraude para esse tipo de procedimento.

Será um jogo extremamente sem graça e tonto, pois com qualquer meia hora de pesquisa online, os jogadores conseguem um dossiê completo sobre o assunto, informações sobre fraudes e irregularidades com urnas eletrônicas brotam em qualquer googleada.
Qualquer NPC com um mínimo de conhecimento sobre programação também poderá confirmar quais os procedimentos que podem ser utilizados para manipular uma urna eletrônica.
E para o jogo perder de vez a graça, os personagens podem divulgar tal "descoberta" da maneira que quiser que ninguém dará a mínima, a população do país deles só consegue manter mais de um minuto de atenção se o assunto for novela ou futebol.





Peço desculpas pelo tempo perdido lendo essa tentativa idiota de fazer uma aventura de RPG diferente, prometo que tentarei algo melhor na próxima postagem rolando alguns dados e consultando a tabela de aventuras aleatórias do D&D.


Comentários

  1. Compro o voto do pobre e do miserável com mil e uma bolsas, o povo está do meu lado, não vai se revoltar, a massa me aplaude, e se ainda assim, por alguma razão, por um milagre, eu perder a eleição, meus agentes garantem que as Urnas Eletrônicas, que misteriosamente só são utilizadas e aplaudidas no Brasil, mostrem o resultado que eu quero. Vivemos agora no pior tipo de ditadura possível, aquela disfarçada de democracia.

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  2. Compro o voto do pobre e do miserável com mil e uma bolsas, o povo está do meu lado, não vai se revoltar, a massa me aplaude, e se ainda assim, por alguma razão, por um milagre, eu perder a eleição, meus agentes garantem que as Urnas Eletrônicas, que misteriosamente só são utilizadas e aplaudidas no Brasil, mostrem o resultado que eu quero. Vivemos agora no pior tipo de ditadura possível, aquela disfarçada de democracia.

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  3. Gostaria de pedir licença para parafrasear as sábias palavras do filósofo multimidiático D'Alborga: "CADÊ MEU PAU? CADÊ MEU PAU? AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHH! EU QUERO MEU PAU! CADÊ MEU PAU?"

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