Tenho o costume de pegar livros na biblioteca da escola; é uma maneira de pesquisar e recomendar livros aos alunos. Recentemente, peguei um livro infanto-juvenil ganhador do prêmio Alfredo Machado Quintella e Selo de Ouro categoria jovem da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. É um dos livros enviados pelo Ministério da Educação para as escolas, aqueles com o selo de "Venda Proibida". Que livrinho chato... E não é por ser infanto-juvenil. Frequentemente escolho livros desta linha, não só por gostar, como também para poder recomendar aos alunos. A livros infanto-juvenis é permitida uma certa ingenuidade, são aceitas algumas "facilidades" de roteiro, mas aquele livro era muito chato. Personagens desinteressantes, situações bobas, nenhuma empolgação. Adiantei as páginas para ver se o fraco mistério da trama valeria a pena. Não valia. Como um livro tonto desses foi tão premiado? Lendo a bio da autora, descobri que ela teve o conjunto de sua o